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DEFICIÊNCIAS: É possível ter um mercado de trabalho inclusivo

Resultado de imagem para deficienciaNo dia 21 de setembro é comemorado o dia nacional da pessoa com deficiência. De acordo com dados do IBGE, cerca de 6% da população brasileira possui alguma limitação. Ainda com muitas dificuldades diárias, como preconceito e falta de acessibilidade, essas pessoas já conquistaram algumas vitórias para melhorar a condição de vida.

Criada há 25 anos, a lei de cotas é uma delas. Feita para garantir o direito de inclusão no mercado de trabalho, por meio dela as empresas devem contratar funcionários com algum tipo de deficiência para compor o seu quadro. Mesmo com a obrigação por lei de contratar funcionários com deficiência, algumas empresas vão além, como é o caso da empresa de transporte coletivo Expresso Guanabara.


De acordo Halynka Matos, diretora de RH da empresa, o processo de contratação dos PCDs é simples. “Nós verificamos o perfil e tentamos fazer com que aquele candidato seja lotado em um cargo possível para a sua condição”, diz.

Para isso, uma das primeiras etapas desse processo é a avaliação do setor médico, para que seja verificada a limitação e partir disso, haja a relação de atividades que aquele funcionário pode realizar. “Se o candidato tem problemas de locomoção, por exemplo, ele não pode se encaminhado para um setor que exija muito isso dele”, explica.

Atualmente, Halynka diz que existem cerca de 117 funcionários PCDs na empresa, distribuídos em diversos setores. Um deles é a auxiliar de educação física Cleidiane Silva, 27. Com baixa visão, ao ingressar na empresa, ela trabalhou no setor de marketing. Após concluir a graduação em educação física, ela passou a auxiliar os funcionários que praticam atividades na academia da empresa. Além disso, Cleidiane é paratleta.

“Eu pratico judô e treino duas vezes por semana. Quando tenho campeonatos, sou liberada no trabalho, então tenho total apoio da empresa quanto a isso”, diz.
O auxiliar administrativo Manoel Barbosa, 23, também é um dos funcionários PCDs. Estudante de direito, tem limitação nos movimentos e conta que não esperava conseguir o primeiro emprego tão cedo. “Aqui eu auxilio no setor jurídico com os processos cíveis. Fui logo contratado e estou há 3 anos aqui”, conclui.
O Povo

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