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Estátua da Liberdade terá em breve novo museu

A Estátua da Liberdade, em Nova York, no dia 2016A Estátua da Liberdade, ícone dos Estados Unidos que recebe em sua ilha cerca de 4,3 milhões de turistas por ano, logo terá um museu moderno e multimídia, anunciaram nesta quinta-feira autoridades nova-iorquinas.

A célebre estátua de Auguste Bartholdi e Gustave Eiffel - um presente da França aos Estados Unidos para marcar o centenário de sua independência em 1876, e inaugurada em 1886 - não conta desde 2001 com um museu verdadeiramente seu.

Ordens de segurança reforçadas após os atentados de 2001 reduziram a capacidade de acolhida da exposição localizada dentro do monumento a apenas 20% do total de visitantes da Liberty Island, explicou o Serviço Nacional de Parques, que administra o lugar.

A fundação que gere a Liberty Island e a vizinha Ellis Island - e que renovou o Museu da Imigração de Ellis - lançou nesta quinta-feira a construção desse edifício de vidro, que deverá custar 70 milhões de dólares.

Quando inaugurar em 2019, o museu oferecerá uma bela vista de Manhattan simultaneamente com uma "experiência multissensorial" e "uma reflexão sobre a noção de liberdade em si", de acordo com seus criadores.

Diferente do museu atual situado embaixo da estátua, o edifício será construído no extremo oposto da pequena ilha. Seu teto terá um gramado e os visitantes poderão passear por ele após subir uma gigantesca escadaria.

Enquanto o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, propõe rígidos controles à imigração, o prefeito de Nova York, o democrata Bill de Blasio, declarou que espera "que o museu seja um dos pilares que nos ajude a nos reconciliarmos com o que somos", recordando suas próprias origens italianas.

A cidade de Nova York, que recebe 60 milhões de visitantes a cada ano, espera também que o museu aumente o turismo nas ilhas Liberty e Ellis, que podem ser acessadas através de um ferry a partir do extremo sul de Manhattan.

Vários grandes filantropos americanos ajudarão a financiar o museu, entre eles a designer Diane von Furstenberg, madrinha do projeto; Jeff Bezos, fundador da Amazon, e Michael Bloomberg, ex-prefeito da cidade.


AFP

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