Os fundos disponibilizados para distribuir ajuda em dinheiro aos refugiados vão ser reforçados até 2020, para permitir aos beneficiários que sejam eles a gerir o orçamento familiar e a estabelecer as suas prioridades, informou esta segunda-feira, 31 de outubro, o responsável pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Filippo Grandi.
«A assistência com dinheiro efetivo mudou o panorama na forma de auxiliar os refugiados e por isso decidimos fazê-la uma das nossas políticas a nível mundial e expandi-la a todas as nossas operações, onde seja possível», sublinhou o dirigente, realçando que além de permitir uma melhor gestão às famílias, este plano beneficia os negócios e as economias locais e propicia uma boa relação entre os refugiados e as comunidades de acolhimento.
O ACNUR começou a usar a assistência em dinheiro na década de 1980 e, com o passar do tempo, além de desenvolver grande experiência na implementação desses programas, constatou o seu efeito positivo na vida dos refugiados e deslocados. Este tipo de auxílio vigora atualmente em 60 países, e a expectativa é alargá-lo a mais 15 países no próximo ano.
Fátima Missionária
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