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Fiesp reabre exposição cultural

Peritos avaliam estragos no prédio da Fiesp após manifestação na Av. Paulista
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) reabre neste sábado a exposição Tesouros Paulistas quatro dias depois do ataque à entrada do prédio durante uma manifestação na terça-feira (13). A galeria de arte do Sesi, que abriga a exposição, ficou fechada a pedido da Curadoria do Acervo do Governo do Estado de São Paulo.
Em imagens divulgadas para a imprensa, a Fiesp mostrou que o ataque deixou câmeras de segurança quebradas, vidros estilhaçados e totens usados no saguão aberto do prédio, junto à bilheteria, destruídos.
A mostra gratuita, que fica em cartaz até 28 de fevereiro, das 10h às 20h, reúne uma seleção inédita de mais de 300 peças vindas dos Palácios dos Bandeirantes (São Paulo) e Boa Vista (Campos do Jordão), que vão desde o período colonial, até o Modernismo.
Dentre os destaques estão ícones da história da arte brasileira como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi, Victor Brecheret, Clóvis Graciano, Tomie Ohtake, Samson Flexor, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Flávio de Carvalho, Tomás Santa Rosa e Aleijadinho.
Exposição Tesouros paulistas está em cartaz na Galeria do Sesi, na sede da Fiesp (Foto: Divulgação)
Exposição Tesouros paulistas está em cartaz na Galeria do Sesi, na sede da Fiesp (Foto: Divulgação)
Exposição Tesouros paulistas está em cartaz na Galeria do Sesi, na sede da Fiesp (Foto: Divulgação)

O ataque

Manifestantes atacam prédio da Fiesp, na Avenida Paulista
O protesto foi organizado pela frente de mobilização Povo Sem Medo, que reúne mais de 30 movimentos sociais, dentre eles o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto). Um grupo de manifestantes atacou o prédio da Fiesp durante um protesto contra a PEC do teto, na Avenida Paulista. Eles jogaram fogos de artifício, pedras e paus. Os seguranças reagiram usando cassetetes.
O ato, que começou pacífico, pede a saída de Michel Temer e é contra a Proposta de Emenda à Constituição 55, aprovada nesta tarde no Senado. Após o tumulto, os manifestantes se reuniram em frente à Estação Brigadeiro do Metrô.
Por volta das 21h50, um grupo que restou após a dispersão correu pela Avenida Paulista colocando fogo em lixeiras e fazendo barricadas . Pelo menos uma jovem foi detida . A polícia jogou bombas de gás para dispersar o grupo.

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