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A mostra "Coleção Airton Queiroz" , que reúne 251 obras, pode ser vista até domingo, no Espaço Cultural Unifor

A abrangência da mostra "Coleção Airton Queiroz", que faz o percurso pelas salas de exposição do Espaço Cultural Unifor, onde está em cartaz, assemelha-se a uma viagem. E o percurso não é apenas geográfico, por cada parte do Brasil e alguns lugares do mundo, mas também pelo tempo. A trajetória abrande cinco séculos de arte, do barroco à arte contemporânea.
O conjunto das 251 obras apresenta uma multiplicidade de técnicas e estéticas, registrando o olhar de artistas e movimentos da Europa, da América Latina e, dentro desta, sobretudo do Brasil.
A mostra está em seus últimos dias. Pode ser vista até domingo, no espaço cultural, localizado no campus da Universidade de Fortaleza (Unifor). A visitação é gratuita.
"A exposição Coleção Airton Queiroz segue atraindo um público expressivo ao Espaço Cultural Unifor", comenta Randal Pompeu, vice-reitor de extensão da Unifor.
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"A Mulher de Cabelos Verdes", pintura de 1916 de Anita Malfatti é a obra símbolo da exposição, que pode ser vista no Espaço Cultural Unifor 
"Chegaremos aos 100 mil visitantes, um novo marco para as artes visuais no Estado. Isso se deve à qualidade e ao volume de obras expostas, contemplando um panorama completo de arte brasileira e um recorte relevante de arte internacional. O reconhecimento do Espaço Cultural Unifor como patrimônio turístico da Cidade tem atraído um número maior de turistas, que agora não se limitam a visitar as praias, ao incluir em seu roteiro esta opção cultural. Convido a todos que ainda não visitaram para conhecer a exposição e aos que já visitaram que retornem e vivenciem a emoção de estar entre as obras dos maiores artistas do Brasil e do mundo", avalia.
Uma equipe de referência assina a curadoria: Fábio Magalhães, museólogo e ex-curador-chefe do Museu de Arte de São Paulo (MASP); o crítico de arte José Roberto Teixeira, referência no estudo da produção artística do Brasil Holandês; e o fundador da Pinakotheke Cultural, o crítico e curador de arte Max Perlingeiro. Reunindo uma parte da vasta coleção do chanceler Airton Queiroz, a mostra foi dividida em cinco eixos.
Segundo o curador Max Perlingeiro, a riqueza do acervo permitiu com que cada um deles funcionasse como uma "exposição autônoma e completa": "Do Brasil Holandês à República", "Modernismo", "Abstração", "Contemporâneos" e "Presença Estrangeira".
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Escultura de Maria Martins, um dos destaques da mostra "Coleção Airton Queiroz"
"Uma visita tem que ser feita com cuidado. É vir ao Espaço Cultural Airton Queiroz e fruir. São quase 2,4 mil m² ocupados com arte", orienta. A exposição ocupa dois andares e todas as salas do Espaço Cultural.
Mestres
Além do trabalho de mestres estrangeiros, como Salvador Dalí e Marc Chagall, estão presentes na mostra os principais nomes da arte brasileira (e da arte que teve o Brasil por cenário e musa). Caso de Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Lasar Segall, Cândido Portinari - para citar os gigantes do modernismo; Lygia Clark, Willys de Castro, Sérvulo Esmeraldo, Tomie Ohtake, Hélio Oiticica e Alfredo Volpi, além do cearense Antonio Bandeira - entre aqueles que trabalharam com a abstração; chegando aos contemporâneos Adriana Varejão, Vik Muniz, Beatriz Milhazes, Leonilson, Leda Catunda.
Número
251
Obras do acervo da Coleção Airton Queiroz estão na mostra em cartaz no Espaço Cultural Unifor, abrangendo cinco séculos de artes plásticas
Mais informações:
Exposição "Coleção Airton Queiroz", no Espaço Cultural Airton Queiroz (Campus da Unifor - Av. Washington Soares, 1312). Visitação gratuita até domingo, 19. Sexta, das 9h às 19h; sábado, das 10h às 18h; e domingo, das 12h às 18h. Contato: (85) 3477.3319
Diário do Nordeste

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