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Anne Frank pode ter deixado outra lembrança além do seu diário

Anne Frank, a menina cujo diário se tornou um contundente testamento do horror do Holocausto, pode ter deixado outro objeto como lembrança.
Arqueólogos descobriram um pingente, possivelmente um brinco, que parece estar ligado a Anne Frank, a menina alemã que escreveu seu famoso diário enquanto estava em um esconderijo em Amsterdã.
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O pingente, descoberto no campo de extermínio de Sobibór, na Polônia, tem uma semelhança com um que Anne Frank usou. Porém especialistas suspeitam que ele pertencia a uma garota chamada Karoline Cohn, que foi deportada de Frankfurt para Minsk em 1941.
“Embora não se saiba se Cohn sobreviveu às duras condições no gueto de Minsk, seu pingente chegou a Sobibór entre novembro de 1941 e setembro de 1943, quando o gueto foi extinto e os 2.000 prisioneiros judeus que estavam lá foram deportados para o campo de extermínio “, diz o Yad Vashem: O Centro Mundial de Lembranças do Holocausto em Jerusalém. “Lá, ao longo do caminho para as câmaras de gás de Sobibór, o pingente de Karoline Cohn, de 14 anos caiu e permaneceu enterrado no chão por mais de 70 anos”.
Além das semelhanças entre os pingentes, Frank e Cohn nasceram em Frankfurt, sugerindo uma conexão familiar. Pesquisadores estão tentando localizar parentes das duas famílias para explorar esta ligação.
De acordo com fotos divulgadas pelo centro, o pingente triangular tem a frase “Mozal Tov”, que significa “parabéns” em ídiche,  gravada juntamente com a data de nascimento de Cohn e sua cidade natal. Do outro lado, há três estrelas de David, bem como a letra hebraica Hey, que representa o “sopro divino”.
Frank e sua irmã Margot morreram em Bergen-Belsen em Outubro de 1944. Não se sabe como, exatamente, o brinco chegou a Sobibór, onde morreram cerca de 250.000 pessoas. Mas as perspectivas de que o acessório pode ter sido de Anne Frank são realmente intrigantes.

Aleteia

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