«Em muitos países, até as leis estão a ser atacadas — a xenofobia e os apelos à discriminação racial e religiosa entraram no discurso dominante e todos os dias, aparentemente, estão mais difundidos e mais enraizados», apontou Zeid Ra´ad Al Hussein, alto comissário para os Direitos Humanos (ACNUDH).
É por isto que o ACNUDH lançou um apelo no valor de 253 milhões de dólares (238,6 milhões de euros), para reforçar o seu programa de trabalho de 2017 para proteger e promover os direitos das pessoas por todo o mundo. Trata-se do maior apelo de sempre.
«Mais e mais pessoas estão a perceber de repente que não podemos mais permitir-nos ser complacentes nos direitos humanos e que a erosão dos direitos humanos de outras pessoas levarão, mais cedo ou mais tarde, à erosão dos nossos próprios direitos».
Segundo o ACNUDH, os fundos extraordinários, a serem recolhidos, aumentarão o trabalho de prestação de assistência nos vários países, no apoio a peritos independentes das Nações Unidas e do Conselho de Direitos Humanos, bem como contribuirão para vários fundos, nomeadamente em questões como tortura, direitos dos povos indígenas e formas contemporâneas de escravidão.
Fátima Missionária
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