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Mal de Parkinson tem nova esperança de tratamento

A descoberta dos efeitos benéficos mais duradouros nos animais pode servir de base para a montagem de novos tratamentos em humanos ( Foto: Divulgação )
Tremores, lentidão nos movimentos e rigidez muscular, são sintomar comuns e conhecidos nas vítimas do mal de Parkinson. A doenças neurodegenerativa que mais ataca os seres humanos, afeta cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo, aproximadamente 200 mil só no Brasil. Quem convive com o problema, sofre com a rápida passagem dos efeitos dos medicamentos.
Porém, a neurocientista Aryn Gittis e sua equipe (da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA), decidiram investigar como a manipulação de duas populações distintas de neurônios apenas recentemente identificadas na porção externa dos chamados globos pálidos se traduziria nos sintomas de Parkinson.
Para isso, os cientistas lançaram mão de uma técnica conhecida como optogenética, que usa camundongos geneticamente modificados de forma que seus neurônios possa sem ativados, controlados ou rotulados por meio de estímulos ou marcadores de luz.
os camundongos tiveram os circuitos cerebrais formados pelas diferentes populações de neurônios em seus globos pálidos externos (GPe) manipulados em diversas configurações. Eles recuperaram o controle sobre seus movimentos por um período de quatro horas, muito maior que o visto com as opções de tratamento atuais. 
Segundo os cientistas, embora a optogenética não seja aplicável em humanos, a descoberta de que uma atividade diferenciada das duas populações de neurônios dos globos pálidos externos produziu efeitos benéficos mais duradouros nos animais pode servir de base para a montagem de novos procolos de tratamento de estimulação cerebral profunda em humanos. 
Esta descoberta pode vir a guiar a criação de novos protocolos para a estimulação cerebral profunda de forma a melhor modular a atividade elétrica nesta região do cérebro dos pacientes, dando a eles um alívio maior dos seus sintomas.
Diário do Nordeste

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