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Cearenses que formaram a equipe do Brasil na Olimpíada de Química conquistam 4 medalhas

Os alunos de Fortaleza finalistas da Olimpíada Internacional de Química (IChO), na Tailândia, trouxeram para o País três medalhas de prata e uma de bronze para o Brasil. Dos 300 mil concorrentes no país, Ligia Oliveira, João Victor, Celso Soares e Ivna Gomes haviam sido os estudantes classificados nas seis etapas na Olimpíada Brasil de Química (OBQ). Agora, eles foram ainda mais longe.
Segundo os adolescentes, conhecer novas culturas e conversar com outros estudantes de outros países transformaram a viagem em uma experiência incrível. Mas não foram os únicos motivos.
“Foi uma oportunidade incrível porque pudemos aprofundar os nossos conhecimentos na área e representar o Brasil em uma competição internacional”, disse Ivna Soares, estudante do segundo ano do colégio Farias Brito.
Com 15 anos, ela era um das mais novas da equipe e também da Olimpíada, enquanto na competição havia pessoas de 19 anos. “É bom porque podemos tentar próximo ano”, ressalta.
Apesar das diferenças de idade ou de cultura, havia também entre os participantes semelhanças. Todos tinham uma afinidade em comum: o interesse por Química. “As pessoas eram muito diferentes e muitos parecidas ao mesmo tempo”, pontua.
Durante a etapa internacional, os participantes foram submetidos a duas provas: uma teórica e outra laboratorial. A primeira abrangia os conceitos e principais teorias de química enquanto a segunda tratava-se de um experimento em que os alunos tinham que informar os efeitos.
Os estudantes trouxeram quatro medalhas para o Brasil (FOTO: Divulgalção)
É claro que minutos antes da prova os estudantes ficaram nervosos e ansiosos. Para driblar esses sentimentos, cada estudante optou por relaxar da melhor maneira. Celso Soares optou por conversar com os outros participantes. “Eu tentava socializar com outras pessoas. Cada um tinha o seu jeito de relaxar antes da prova. Os asiáticos, por exemplo, não paravam de estudar”, contou.
O estudante está no último ano do Ensino Médio e dedicou mais de 10h por dia para conseguir se classificar para a final.  O esforço valeu a pena.”A Olimpíada abriu outras possibilidades porque pode me dar abertura para estudar Química fora do País”, ressaltou.
De volta ao Brasil, agora os estudantes vão se preparar para mais uma experiência: a Olimpíada Iberoamericana de Química, em outubro, no Peru.

Tribuna do Ceará

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