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Cantora Célia morre em São Paulo

Nascida em 8 de setembro de 1947, a cantora foi revelada no programa de TV Um instante, maestro! (Foto Divulgação)
Morreu na noite desta sexta-feira, 29, em São Paulo, a cantora Célia, 70 anos. Ela estava internada há cerca de um mês no Hospital Sancta Maggiore para o tratamento de um câncer. A informação foi publicada em sua página oficial no Facebook: "É com imensa tristeza que informamos o falecimento da cantora Célia", diz o post.
De acordo com informações da sua assessoria de imprensa, o velório será neste sábado, 30, de 9 às 15 horas no Cemitério do Araçá, e depois o corpo seguirá para a cremação no Cemitério da Vila Alpina. Nascida em 8 de setembro de 1947, a cantora foi revelada no programa de TV Um instante, maestro!, comandado pelo controvertido apresentador Flávio Cavalcanti (1923 – 1986).
No embalo da projeção nacional pela TV, Célia iniciou carreira fonográfica na primeira metade dos anos 1970, década em que lançou quatro álbuns pela extinta gravadora Continental, todos batizados com o nome da cantora. Célia, atualmente mais conhecida em São Paulo do que no resto do Brasil, gravou discos eventuais, mas amargou injusto ostracismo até retomar a carreira fonográfica com regularidade, na última década, sob a batuta do produtor Thiago Marques Luiz.
Em 2011, teve outro instante grandioso ao sobressair no elenco do tributo A voz da mulher na obra de Taiguara por jogar luz sobre Mudou (1972), outra bela e desconhecida canção, esta da lavra guerrilheira do compositor uruguaio-brasileiro Taiguara Chalar da Silva (1945 – 1996). Célia deu aula de interpretação ao dar voz a Mudou.
Em 2015, no último álbum da carreira, Aquilo que a gente diz, a cantora pescou pérola rara do compositor capixaba Sérgio Sampaio (1947 – 1974), Eu sou aquele que disse (1973), traduzindo na voz a ansiedade, a angústia e a inquietação dessa música que fervilhou no caldeirão existencial de Sampaio.
Redação O POVO Online

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