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Carta de Cristóvão Colombo é devolvida ao Vaticano

Documento endereçado a reis católicos "sumiu" dos arquivos vaticanos e foi parar nas mãos de um colecionador

Christopher Columbus
A embaixadora dos Estados Unidos junto à Santa Sé, Callista Gingrich, devolveu ao Vaticano uma cópia original da carta escrita por Cristóvão Colombo quando ele retornou de sua primeira viagem à América.
O documento substituiu a cópia falsa que o Vaticano mantinha desde 1921. O texto original passou por várias mãos até chegar a uma família de colecionadores de Atlanta, que decidiu entregá-la à Santa Sé.
A carta escrita em 1493 foi endereçada aos reis católicos. Nela, Colombo contava suas descobertas na América e solicitava fundos para suas viagens seguintes. Depois de um tempo, a carta, que estava redigida em espanhol, foi traduzida ao latim e ao italiano.
Uma cópia da carta chegou ao Vaticano em 1921 como parte de uma coleção. Em 2011, o Departamento de Segurança dos Estados Unidos recebeu um telefonema de um especialista em livros raros e manuscritos que indicava que a missiva guardada nos arquivos da Santa Sé poderia ser falsa.
Foi feita uma investigação e descobriu-se que a cópia original estava nas mãos do americano Robert Parsons, que a comprou de um vendedor de livros raros em 2004. Parsons não sabia que a carta era roubada.
Em dezembro de 2013, Parsons fez com que um especialista analisasse a carta e concluiu-se que era uma cópia original. Em junho de 2016, outro especialista explicou que a cópia original foi vendida por Massimo De Caro, um conhecido ladrão italiano que atualmente cumpre pena de sete anos de prisão por roubar cerca de 4 mil livros antigos de bibliotecas públicas e privadas na Itália.
O Sr. Parsons faleceu e a viúva revisou as provas que demonstravam que a carta tinha sido roubada, por isso decidiu restitui-la ao Vaticano.
A cerimônia de devolução do documento aconteceu no dia 14 de junho de 2018.

Com informações de ACI Digital 

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