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Hackers invadem grupo de mulheres contra Bolsonaro, mas tiro sai pela culatra

16 de setembro de 2018 por Esmael Morais


O grupo “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro”, que contava com mais de dois milhões de integrantes, começou a sofrer ataques de hackes na quinta-feira (13). O grupo foi invadido e o nome foi trocado para “Mulheres Com Bolsonaro”. O reação das mulheres é muito forte e pode causar estragos à campanha do candidato da extrema direita.


As ideias ditas “machistas e homofóbicas” do candidato Jair Bolsonaro (PSL) causaram ondas de indignação nas redes sociais, levando mulheres e ativistas a combaterem o direitista.

Na terça-feira (11), o Blog do Esmael noticiou que um grupo de mulheres contra Bolsonaro já tinha quase 1 milhão de integrantes.  Alguns dias depois, o grupo dobrava de tamanho, com mais de 2 milhões de mulheres.

Na quinta-feira (13), Hackes apoiadores de Bolsonaro começaram a atacar o grupo. Primeiro eles ameaçaram os administradores, expondo seus dados pessoais na rede.

Depois eles invadiram o grupo e mudaram o nome para “Mulheres com Bolsonaro”. Por fim, o grupo saiu do ar.

A ação criminosa gerou uma indignação tão forte que se espalha como rastilho de pólvora e tem potencial para causar um grande estrago no potencial eleitoral de Bolsonaro.

Com a hashtag #ELENÃO, todas as pessoas contrárias às ideias direitistas estão se manifestando. São muitas postagens se multiplicando com o passar das horas.
Veja as postagens da candidata a vice, Manuela D’Ávila (PCdoB), e da atriz Deborah Secco:
Além da proliferação de postagens, as mulheres estão criando um grupo de “reserva” para reconstruir o movimento. Não é difícil de imaginar, que este deve vir mais forte.
O movimento contra bolsonaro tem eleitoras e eleitores de vários candidatos. Haddad, Ciro, Marina, Boulos… Não importa a preferência.
Parece que a campanha do “mito” mexeu num vespeiro. A reação das mulheres unidas promete ser avassaladora.

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