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Balança da sensatez

Carlos Delano Rebouças*

E na balança da sensatez, o ódio pesa mais ou menos que o amor? E os argumentos usados para o convencimento são de fato convincentes a ponto de levar pessoas que pareciam cultas, equilibradas e religiosas a negar seus princípios?

Será mesmo que vale a pena se expor tanto em defesa de uma verdade imposta à força, construída em um cenário de desordem estabelecido pelos próprios protagonistas que por ele querem se beneficiar?

Analisamos atitudes e julgamos caráter. Com esse entendimento, devemos de verdade caminhar na contramão de tudo que afirmam sábios de salutar, em favor da defesa de uma massa sofrida pelo mal, maltratada psicologimante por quem prega diferenças e entende que devem ser eliminadas da forma mais desumana e injusta?

Não precisamos vestir essa carapuça e depois, com o caos instaurado, dizer que tentou mudar o que unicamente depende de uma mudanca interna. Precisamos sim, reconhecer que podemos estar dando um passo errado enxergando o que deu certo como o mais conveniente, mesmo que haja uma força maior dizendo que não seja. E essa força é tão grande e forte que está distruindo relações que pareciam sólidas. Forte o bastante para frear a evolução de um povo que começou a aprender a conviver com as diversidades. 

Vamos que vamos! Ainda há tempo de se arrepender.

*Professor de Língua Portuguesa e redação, conteudista, palestrante e facilitador de cursos e treinamentos, especialista em educação inclusiva e revisor de textos.

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