Vencedora do Prêmio Camões, ela era considerada uma das precursoras da literatura moderna e contemporânea de Portugal
Redação, EFE
LISBOA — A escritora portuguesa Agustina Bessa-Luís, reconhecida com o Prêmio Camões e considerada uma das grandes autoras do seu país, morreu nesta segunda-feira, 3, na sua casa do Porto, aos 96 anos, em consequência de uma longa doença.
Bessa-Luís, cujo morte foi confirmada por pessoas próximas a meios de comunicação portugueses, deixou a vida pública em 2006 por problemas de saúde, mas seu nome e sua obra costumavam ser habituais em conversas literárias, nas quais sua riqueza narrativa era sempre destacada.
Nascida em 15 de outubro de 1922, era considerada uma das precursoras da literatura moderna e contemporânea do seu país.
Pertencente à corrente neorromântica, ficou conhecida para o grande público português por conta da sua compilação dos costumes do Portugal dos séculos XIX e XX, coletadas na sua obra A Sibila (1954).
Outros dos títulos destacados de seu prolífico trabalho, que incluem cerca de 50 livros de ficção, contos, peças de teatro e biografias, são Sebastião José (1981) e A Muralha (1957).
Em 2004 obteve o prêmio mais importante da literatura em língua portuguesa, o Prêmio Camões, como auge de uma série de reconhecimentos que incluem o Grande Prêmio da Associação Portuguesa de Escritores (1984 e 2002), o Prêmio Nacional de Romance (1967) e o Prêmio da União Latina (1987).
Cultura/Estadão
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