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Artistas vencedores do 70º Salão de Abril são divulgados; confira lista



Os três primeiros colocados receberão R$ 15 mil. A tradicional mostra de artes plásticas de Fortaleza anunciou os premiados, neste sábado (29), no evento de encerramento


O encerramento da 70º edição do Salão de Abril aconteceu neste sábado (29), no Minimuseu Firmeza. Na ocasião, foram anunciados os três principais vencedores da mostra: a instalação sonora  "Concerto Intermitente", de Waléria Américo, a série de desenhos "Cacimbas sem Fundo", de Leo Ferreira, e o ensaio fotográfico “Monstras”, de Lucas Dilacerda.
Obras de 30 artistas selecionados entre 600 inscritos foram expostas no Minimuseu Firmeza, na Sem Título Arte, no Centro Cultural Casa do Barão de Camocim, no Espaço Cegás de Cultura e no Centro Cultural Banco do Nordeste de Fortaleza (CCBNB).
A programação do 70º Salão de Abril, com parceria do Instituto Cultural Iracema, ainda contou com palestras e debates abertos ao público.
A mostra homenageou os artistas Estrigas e Nice Firmeza. Neste ano, Estrigas comemoraria 100 anos de idade. 
O três primeiros colocados vão receber, cada, R$ 15 mil, e os demais R$ 5 mil, totalizando uma premiação de R$ 180 mil. 
A equipe curatorial do Salão de Abril foi formada pelos profissionais Jacqueline Medeiros, Solon Ribeiro e Herbert Rolim, com consultoria de Carlos Macêdo. 
Saiba mais sobre os três vencedores do 70º Salão de Abril: 
Waléria Américo -  Instalação Sonora "Concerto Intermitente"
Artista visual e mestre em Arte Multimedia, pela Universidade de Lisboa, Waléria Américo produz experimentações artísticas e põe em tensão questões que permeiam o corpo e o entorno, a arquitetura e a paisagem. A obra "Concerto Intermitente" abre um campo de colaboração para pensar sonoramente um contra som diante da violência.
Leo Ferreira - Série de desenhos "Cacimbas sem Fundo”
A série de desenhos "Cacimbas sem Fundo", realizada em um caderno pessoal, é uma exploração da figura da Cacimba como símbolo de portais, meios e pontes. O trabalho teve início a partir de uma memória de infância de Leo Ferreira. O artista, de Juazeiro do Norte, é design de produto e produz entre os campos convergentes das Artes Visuais, Design e Joalheria Contemporânea.  
Lucas Dilacerda - Ensaio fotográfico "Monstras"
Artista e filósofo, Lucas Dilacerda pesquisa Estética e Filosofia Contemporânea no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFC, onde coordena o Laboratório de Estética e Filosofia da Arte. Sua obra aborda gênero e sexualidade em corpos mutantes que usam o close, a moda, o pensamento e o deboche como armas ético-estético-políticas de resistência aos modos de vida hegemônicos.
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Três principais vencedores da mostra foram:"Concerto Intermitente", de Waléria Américo; "Cacimbas sem Fundo", de Leo Ferreira; e “Monstras”, de Lucas Dilacerda.
Foto: Thiago Matine /SecultforDiário do Nordeste

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