Grecianny Cordeiro*
Embora muitos não saibam e poucos festejem, nesse ano de 2019, o Ceará completa 400 anos.
Antigo Siará, depois, Siará-Grande, hoje, Ceará, já se passaram 4 séculos desde que Martim Soares Moreno foi contemplado com a Carta-régia de 26 de maio de 1619, para ser o Capitão-mor da Província do Ceará, cuja concessão duraria 10 anos.
Como Capitão-mor, Martim Soares Moreno chegou à Província do Ceará em 23 de setembro de 1621 e, em 1631, com o fim da concessão real, partiu para lutar contra os holandeses, em Pernambuco, jamais retornando a essas paragens.
Coube ao romancista José de Alencar colocar Martim Soares Moreno no panteão de nossa História, imortalizando-o como o Guerreiro Branco apaixonado pela bela índia tabajara Iracema. Desse enlace amoroso nasceria Moacir.
Nas belas palavras do escritor e bibliófilo José Augusto Bezerra, em um de seus discursos: “Lembramos que o cearense, literariamente, é o único povo brasileiro filho de uma lenda”.
Sim. O cearense surgiu de uma lenda, de uma linda e idílica história de amor entre o homem branco colonizador e uma índia.
E nada mais doce e inspirador que uma lenda de amor, a acalentar sonhos, a estimular anseios e desejos, a colorir a vida com tons vibrantes e marcantes, a se eternizar no tempo.
*Promotora de Justiça
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