Pular para o conteúdo principal

Amor

Por Gonzaga Mota - Professor aposentado da UFC
Há anos, lendo um texto de Otto Lara Resende, observamos a citação: “O mundo está em cólicas”. Com isso, quis ele mostrar os desencontros e os conflitos existentes entre a população do planeta. Realmente, ao longo do tempo, a desumanização é um fenômeno cruel e crescente, apesar do progresso tecnológico desejável, mas implementado, muitas vezes, de forma inadequada. Nem autores famosos, como o inglês George Orwell e o norte-americano Alvin Toffler, respectivamente, nos romances “1984” e “A terceira onda” poderiam imaginar.
A emoção, os sentimentos, e as forças do coração estão diminuindo, enquanto o pragmatismo ganancioso e não solidário cresce. Observamos que a lei do amor não é aceita de forma generalizada e a lei do medo, da desconfiança e da angústia, ganha mais seguidores. 
Assim, pedimos permissão ao leitor  para mostrar as sete (7) estrofes da nossa poesia “Mentecapto”, sem métrica e sem rima, dedicada para algumas pessoas. Eis o texto: 1- Ouço a luz do sol nascente. Vejo o aroma dos pássaros. Entendo o cantar de uma flor. / 2- Abraço a triste solidão, desprezo a alegre amizade. / 3- Ando em busca do mal, rejeito as pessoas do bem. / 4- Penso em coisas deploráveis, esqueço as atitudes amáveis. / 5- Procuro apenas ser servido, não almejo ajudar o próximo. / 6- Sou louco, alienado, surreal, kafkiano... Reflito e ajo de forma contestável. Talvez muitos sejam como eu, muitos. É lamentável! / 7- A única cura, sem dúvida. Seria, com fé, seguir os ensinamentos de Deus. Com esta poesia- prosa, desejamos externar a importância do amor. 

Devemos buscar um sentido para a nossa existência. Jamais sejamos uma pessoa egoísta, arrogante, maledicente, invejosa, enfim, nunca um mentecapto. Conforme Lucas 11.17 e Mateus 12.25, “o país, a cidade e a família que se divide em grupos que lutam entre si serão destruídos, física e espiritualmente”. Só o amor constrói.

Comentários