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A pandemia segundo Slavoj Žižek

Livro escrito em pleno isolamento social destrincha diferentes aspectos do surto provocado pelo novo coronavírus
Uma pandemia global assola o planeta. Com a brusca mudança na rotina de bilhões de pessoas, vivemos em um momento em que o maior ato de responsabilidade é se manter distante daqueles que amamos. Em Pandemia: Covid-19 e a reinvenção do comunismo (Boitempo, 136 pp, R$ 39 - Trad.: Artur Renzo), o filósofo esloveno Slavoj Žižek mergulha de cabeça no espírito de nossa época. Ao longo de 13 ensaios, são destrinchados diferentes aspectos do surto provocado pelo novo coronavírus: filosóficos, psicanalíticos, políticos, sociais, econômicos, ecológicos e ideológicos. Quando governos austeros, reconhecidos por cortes implacáveis nos gastos públicos, decidem subitamente gerar trilhões, Žižek demonstra como uma nova forma de comunismo pode ser a única maneira de evitar uma descida à barbárie global. Os ensaios que compõem a coletânea se aproximam de referências ao cinema de Quentin Tarantino e Steven Soderbergh, à literatura de H. G. Wells e Dostoiévski, citações filosóficas de Marx, Hegel, Schelling e Lacan, além de travar um debate direto com outros intérpretes contemporâneos da crise causada pela covid-19, como Giorgio Agamben, Byung-Chul Han e Alain Badiou, entre outros.

Via PUBLISHNEWS

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