Por Carlos Delano Rebouças*
Ontem pude, enfim, assistir à entrevista da secretária de cultura, Regina Duarte, na CNN. Confesso que nem sei ao certo se posso dizer que aquilo foi uma entrevista, diante de sua desequilibrada, desrespeitosa e abominável postura. Mostrou um lado sombrio que muitos brasileiros não conheciam de uma atriz que cativou e emocionou o país por meio de emblemáticos personagens.
Como és uma grande atriz, não é?! Enganou-nos muito bem, hein, viúva Porcina! Agora as cortinas da mentira fecharam, as luzes e holofotes da verdade iluminam uma mulher cheia de ódio, preconceito e intolerância. Ah! Ingrata também, por negar e renegar apoio aos colegas de profissão.
Mas o que nela percebi e que mais preocupa é o nível de insanidade que reflete no seu olhar, no seu corpo e nas suas atitudes os quais não mais permitem, pelo nível elevado já alcançado de adoração a alguém que enxerga ser mito e a uma ideologia que acredita ser saudável à sociedade, dizer que ainda seja a "Namoradinha do Brasil". Ela precisa mesmo é de tratamento! Quem é o louco que quer namorá-la?
Os jornalistas ficaram perplexos! Eu também! Acredito que todos nós, independentemente de ser ou não petista, pois quem não é ou deixa de ser bolsonarista, extremista de direita, passa a ser comunista, não é? Só sei que essas imagens ganham o mundo, e, por conseguinte, o repúdio e a lamentação de todos que têm um mínimo de juízo e senso de humanidade.
Como foram fortes as suas declarações sobre as milhares de mortes por causa do novo coronavírus! Como foi irônica ao se dirigir à classe artística! Como foi Regina Duarte!
"Não se espante, cante, que seu canto é minha força para cantar..."! Assim Gonzaguinha nos ensina a lidar com tudo isso com sapiência e alegria, mas não com covardia. Nós, sim, somos artistas de verdade por mostramos sensatez e sensibilidade, e não a frieza de uma ideologia que lava almas e corações, e que leva seguidores ao ponto mais alto da insensatez.
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