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Duas Escolas

As manifestações culturais e intelectuais são várias nos campos da literatura, da música, da pintura, da economia, etc. No entanto, observando-se apenas a pintura, em séculos mais recentes, pode-se dizer que o romantismo se opôs ao classicismo; o realismo foi de encontro ao romantismo e precedeu ao impressionismo que, por sua vez, possibilitou o surgimento do expressionismo, bem como serviu de transição para a arte moderna.

Apesar de vários movimentos existentes, concentrei-me de forma resumida, no exame das correntes impressionista e expressionista. Pintores geniais. A primeira, com origem no final do século XIX, na França, caracterizou-se pelo interesse em efeitos de luz, não se preocupando com contornos e com tons sombrios, porém enaltecendo a alegria de viver.

A segunda procurou mostrar, não só os aspectos objetivos, mas as emoções subjetivas onde pensamentos e acontecimentos suscitam no artista. Foi iniciado na Alemanha, atingiu seu auge entre 1910 e 1920.

O impressionismo, embora mantendo temas do realismo, não se propôs a fazer denúncia social. Mostra paisagens urbanas e suburbanas, como o naturalismo. Entre os impressionistas, destacam-se: Monet, Manet e Renoir. Nos quadros destes artistas são comuns cenas passadas em jardins, à beira do rio Sena, em cafés, teatros e festas. Destacaria Monet e Renoir como os principais integrantes do movimento e as telas "Manhã no Sena" (Monet) e "Rosa e Azul" (Renoir). Embora Renoir tenha sido um dos fundadores do impressionismo, seu maior expoente, desejou ser um pintor renascentista.

Já no expressionismo, não existe a preocupação com a beleza tradicional e as obras mostram um enfoque pessimista da vida. O artista muitas vezes, dominado pela angústia e a dor, denuncia problemas sociais. O precursor foi Van Gogh e, na minha visão, as telas "Os Girassóis" e "Noite de Verão" foram suas obras principais.

Gonzaga Mota

Prof. Aposentado da UF

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