A mulher negra que o policial pisou em cima do pescoço dela, arrastando-a pela rua; a covid 19 atingiu o platô; as vendas pelas internet aumentaram; o Brasil vota na ONU propostas contra os direitos das mulheres, acompanhando alguns países árabes; o desmatamento na Amazônia aumentou; e como não poderia deixar de ser, a lenga lenga continua: usar ou não cloroquina ou hidroxicloroquina no tratamento para o coronavírus. E no meio disso tudo estamos nós, mais desinformados do que nunca, a despeito de tanta informação, para todo tipo de gosto.
Finalmente, encontrei algo digno de nota: um garoto de apenas seis anos de idade salvou a vida de sua irmã mais nova, nos Estados Unidos, mais precisamente no estado de Wyoming. Ao ver que um cachorro avançava contra a irmã, Bridger Walker colocou-se no meio e foi ferido pelo feroz animal. O garoto ficou com o rosto bastante lesionado, chegando a levar 90 pontos. Mas sua irmãzinha estava salva.
É por essas e outras razões que nunca podemos prescindir da arte, nas suas mais variadas formas de manifestação: literatura, pintura, escultura, teatro, música... Senão, o fardo da vida real fica muito pesado.
Como bem disse Guimarães Rosa, em Grande Sertão Veredas: “No real da vida, as coisas acabam com menos formato, nem acabam. Melhor assim. Pelejar por exato, dá erro contra a gente. Não se queira. Viver é muito perigoso.”
Comentários
Postar um comentário