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A arte de editar livros

 Mistura de manifesto e livro de memórias, Roberto Calasso escreve sobre a arte de editar livros e faz um panorama da literatura do século XX a partir de autores que o marcaram

Em uma época de nivelamento das categorias, de fácil acesso a uma suposta biblioteca universal digitalizada (de fato, fragmentária e caótica), o editor tende a ser visto como um intermediário desnecessário entre o escritor e o leitor. Em A marca do editor (Âyiné, 170 pp, R$ 59,90 – Trad.: Pedro Fonseca), Roberto Calasso, à frente da Adelphi Edizioni (Milão) há quase meio século, rebate ponto a ponto esse e outros graves erros dos paladinos do imediatismo, da velocidade e do desempenho financeiro como categorias absolutas. Contra a ideia daqueles que querem encarar a edição como uma indústria qualquer, o livro mostra, tanto com fineza quanto com contundência, a importância do editor que defende e cultiva sua marca. O mercado editorial como um todo também é assunto do livro. Calasso faz uma reflexão sobre várias etapas da produção – da importância do projeto gráfico, das capas e orelhas até as consequências da digitalização, oferecendo um estudo consistente desse universo.

Via Publishnews 

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