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Dia Internacional da Igualdade Feminina: conquistas de brasileiras e o retrocesso que se avizinha

Apesar dos importantes avanços, a classe feminina no Brasil enfrenta desafios que vão desde a crise sanitária até o governo vigente

Mulheres participando da primeira Marcha das Margaridas, movimento que reivindicava direitos das trabalhadoras rurais, em frente ao Congresso Nacional (Foto: Brasil De Fato/ Claudia Ferreira)
Mulheres participando da primeira Marcha das Margaridas, movimento que reivindicava direitos das trabalhadoras rurais, em frente ao Congresso Nacional (Foto: Brasil De Fato/ Claudia Ferreira)
Comemorado nesta quarta-feira, 26, o Dia Internacional da Igualdade Feminina celebra conquistas de uma classe que precisou lutar para alcançar direitos fundamentais, como a liberdade. No Brasil, mulheres conquistaram importantes avanços mas, de acordo com especialistas, têm agora a luta pela equidade ameaçada de retrocesso por fatores como a crise sanitária e o governo vigente.
A data comemorativa foi estipulada pelo Congresso dos Estados Unidos da América (EUA) em 1973, fazendo alusão a uma emenda constitucional que permitiu o voto feminino no pais, mais de cinco décadas antes. Nesse contexto, o dia foi celebrado para marcar, internacionalmente, um dos passos mais importantes que as norte-americanas deram na luta por direitos iguais.
Para as brasileiras, no entanto, essa vitória só foi alcançada em 1932, quando o Código Eleitoral da época determinou que mulheres autorizadas por seus maridos, ou com renda própria, poderiam votar. Apenas 14 anos depois é que a determinação foi ampliada e as restrições tiveram fim.
O Povo

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