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Dia do Papa

Pe. Geovane Saraiva*

Convém sempre recordar que, para nós, católicos, o nome “papa” é sempre mais comum e mais usado, quando falamos do Santo Padre, que, em grego, quer dizer “pai”: pai dos amigos de Jesus e de todos aqueles que abraçam a fé, no desejo de viverem e de serem coerentes com o seu compromisso batismal, realizando a vontade do Pai, em uma bela e rica experiência do amor de Deus, ao seguir Jesus de Nazaré. O múnus do Sucessor de Pedro, que lhe foi confiado por Deus, é o de fazer valer as verdades da fé, confundindo-se céu e terra, numa misteriosa troca de dons.

Na solenidade de São Pedro e São Paulo, comemora-se o Dia do Papa. Assim, que a oração dos cristãos suba aos céus pelo Papa Francisco, Bispo de Roma, a quem, no decorrer da história, os cristãos aprenderam a chamar com vários títulos, tais como: Vigário de Cristo na Terra, Pastor Universal, Romano Pontífice, Sumo Pontífice, Augusto Pontífice, Sucessor de Pedro, Príncipe dos Apóstolos, Santo Padre, Sua Santidade, Chefe Visível da Igreja, Patriarca do Ocidente, Primaz da Itália e ainda Servo dos Servos de Deus. 

A respeito de Jesus de Nazaré, razão de ser da existência humana, pois tudo nele é consistente e subsiste, eis a opinião da comunidade em território pagão, que representa já muita coisa, não sendo suficiente aquilo que o povo imagina. Aqui Jesus quer mais; quer o testemunho dos apóstolos sobre sua pessoa, tendo no diálogo Pedro, o porta-voz, com incisiva resposta: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (Mt 16, 17). Pedro ficou responsável pela primitiva comunidade eclesial; Paulo ficou na condição de Apóstolo dos Gentios, com sublimes e elevadas funções, como as vemos, distintas e diferenciadas, na instauração do Reino de Deus. Os dois plantaram a boa semente do Evangelho, na mais ousada investida do bom combate pela fé.

Aos domingos, os filhos da Igreja contam com a tradicional oração mariana do Angelus, na Praça de São Pedro, quando o Augusto Pontífice exorta os católicos do mundo inteiro. Somos sempre convidados a comungar do múnus do Sucessor de Pedro, na busca da verdade, sintonizados com uma misteriosa troca de dons, na esperança do novo céu e da nova terra. Que a humanidade não se afaste da energia vigorosa das palavras e do testemunho do Papa Francisco, ao reavivar o dom da fé, no avançar para as águas mais profundas - Duc in Altum (cf. Lc 5, 1-10).

*Pároco de Santo Afonso, blogueiro, jornalista, escritor, poeta e integrante da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza (AMLEF).

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