Por Alvim Aran*
Primeiramente a confiança que, não raro, nos falta em Deus. Durante o tempo de nossa vida cotidiana vamos nos afastando ao pouco de Jesus, quando deixamos de rezar, meditar a Palavra de Deus, tratar as irmãs e irmãos com amor, buscando sempre o que é bom para construção do reino de Deus e quando percebemos estamos atordoados por problemas que já não somos capazes de confiar nossa vida a Jesus.
O segundo ponto é a misericórdia vivida por Jesus, que está sempre perto de nós e ainda mais, Ele ainda vem ao nosso encontro cheio de misericórdia. E se não reconhecemos Jesus perto de nós, não conseguiremos reconhecer a sua misericórdia.
E para reconhecê-la, uma vida de oração é de suma importância, intensificando nosso diálogo com Jesus, pois sem ele não seremos capazes de exercer a misericórdia que Ele vem nos oferecer, para assim revelarmos e vivermos para com nossos irmão e irmãs a mesma misericórdia (cf. Lc 6,36-38).
Portanto, Festa da Divina Misericórdia, tal como seus belos aspectos (como o terço da misericórdia), deve nos recordar e nos estimular a sermos misericordiosos com todos, e mais ainda, confiar em Jesus.
Aprendamos a ver Jesus. o rosto da misericórdia do Pai, como um amigo que vem sofrer conosco, mas que também vai se alegrar quando nos alegramos.
De fato, o Jesus que seguimos é misericordioso, sempre disposto a nos perdoar quando saímos da lógica do reino de Deus, para que renovemos os sagrados compromissos com a construção de uma sociedade melhor, mais justa, fraterna e solidária, sinal do Reino definitivo.
*Aluno do 1º ano de Teologia, Diocese de Guanhães, Seminário Maior de Diamantina-MG.
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